O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, determinou na noite desta quarta (13) a abertura de um inquérito para apurar as três explosões registradas próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Congresso Nacional.
“A Polícia Federal investiga as explosões ocorridas na noite desta quarta-feira na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Um inquérito policial será instaurado para apurar os ataques”, disse a autoridade em nota.
Ainda de acordo com a PF, foram acionados policiais do Comando de Operações Táticas (COT), do Grupo de Pronta-Intervenção da Superintendência Regional da PF no Distrito Federal, peritos e o Grupo Antibombas da instituição para conduzir as ações iniciais de segurança e análise do local.
Toda a área da Esplanada dos Ministérios e dos prédios da Praça dos Três Poderes foi isolada pelas autoridades, que procederam uma varredura em busca de mais artefatos.
As explosões ocorreram no começo da noite quando um homem caminhava com os artefatos pela praça em frente à sede do STF. Ele morreu com o estouro de um deles. Um carro no estacionamento da Câmara também teve uma explosão.
As explosões nesta quarta-feira (13) nas proximidades do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) e em um carro no estacionamento de um dos anexos da Câmara dos Deputados fizeram com que a segurança fosse reforçada nas sedes de todos os poderes da República.
A informação foi repassada em uma coletiva da governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, no fim da noite desta quarta. Investigações sobre o caso foram abertas pela Polícia Civil do Distrito Federal e também pela Polícia Federal. Após os incidentes, o STF, a Câmara e, posteriormente, o Senado foram esvaziados.
De acordo com as informações já confirmadas pelas autoridades do DF, por volta das 19h30, a primeira explosão foi registrada em um carro que continha artefatos e estava no estacionamento do anexo 4 da Câmara dos Deputados.
Policiais militares que patrulhavam a região foram acionados e, com a ajuda da Polícia Legislativa do Congresso, teriam impedido que a ocorrência no local tivesse proporções maiores. Eles evitaram que parte dos artefatos terminasse de explodir dentro do veículo.
O homem que seria o dono do carro também teria se dirigido para as proximidades do Supremo e tentou entrar no prédio e, segundo informações preliminares, estaria com uma mochila com artefatos explosivos - não se sabe ainda de que tipo.
Ele foi impedido de entrar no STF. Na sequência, mais dois artefatos teriam explodido nas imediações da Suprema Corte. O homem morreu no local. Não houve outros feridos nos incidentes.
Fonte: Gazeta do Povo