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A fome dos corruptos - Lulistas e Centrão não se entendem
Política Nacional
Publicado em 18/12/2022

Pelo visto, se chegar a assumir a presidência em janeiro, o ex-presidiário terá um perigo maior dentro das próprias fileiras, do que na oposição da direita. É isso que acontece quando há uma associação de desonestos; o risco maior sempre acaba sendo o do fogo amigo. 

Sabendo que vão encontrar as finanças do país saneadas, com contas em dia e estatais dando lucro, algo que não se via há muito tempo, a fome dos oportunistas por cargos que possam render poder e dinheiro ficou ainda maior.

Como declarou recentemente o comentarista político Rodrigo Constantino, os brasileiros estão vivendo um momento tenebroso, em que são obrigados a assistir impotentes a uma quadrilha organizada assumir o poder maior do país, sem poderem contar com a proteção das instituições que poderiam evitar isso, que por acaso também estão aliadas ao esquema. 

Depois de anunciar a primeira leva de ministros de sua cota pessoal, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viu a composição do futuro governo ser travada por disputas de espaço entre integrantes do PT, Centrão e pelo julgamento do orçamento secreto.

Lula chegou a indicar que já tinha definido cerca de 80% dos seus mais de 30 ministérios. No entanto, se viu obrigado a rediscutir os nomes diante das negociações partidárias difíceis.

Havia a expectativa de que novos nomes fossem anunciados logo após a diplomação de Lula pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas o presidente eleito travou as nomeações para buscar a melhor acomodação dos aliados.

Os principais entraves, segundo interlocutores de Lula, têm sido a votação da PEC fura-teto na Câmara dos Deputados e o julgamento da legalidade do orçamento secreto no Supremo Tribunal Federal (STF).

À espera do desfecho do julgamento, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), travou a votação da PEC e ampliou a pressão sobre Lula por mais espaço na composição do governo.

Nos bastidores, líderes partidários sinalizam que Lira estaria negociando a indicação de um nome para o Ministério da Saúde em troca do apoio de pouco mais de 150 votos para aprovação da PEC na Casa. A informação foi divulgada pelo site UOL, e confirmada pela Gazeta do Povo.

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