O Senado aprovou nesta quarta-feira, 21 de dezembro, em dois turnos (68 votos a 11 no primeiro e 63 a 11 no segundo), a Proposta de Emenda à Constituição 32/2022, a PEC fura-teto, que visa manter o pagamento de R$ 600 aos beneficiários do Auxilio Brasil em 2023. O texto segue agora para promulgação.
Toda a votação da PEC se revelou um jogo de cartas marcadas, onde ficou evidente que a maioria dos parlamentares já entrou no jogo dos golpistas que fraudaram a eleição e pretendem assumir o governo no ano que vem.
Até o presidente da Câmara, Arthur Lira, que fez campanha pela reeleição de Jair Bolsonaro, entrou de cabeça no jogo dos inimigos da pátria, pressionando deputados a votarem a favor da PEC e dando permissão especial para voto à distância através do celular.
Um projeto como esse, que normalmente levaria semanas para ser negociado, foi votado em pouquíssimas horas, e quando seguiu para o Senado foi aprovado em dois turnos em tempo recorde, demonstrando que os acordos para estourar o orçamento e sobrecarregar o bolso do contribuinte brasileiro já estavam todos costurados.
Com isso volta a antiga prática dos governos do PT. Com sobra de dinheiro na mão, o governo contrata serviços com empresas corruptas, e parte dessas verbas retornam em forma de comissões que são distribuidas para fazer a alegria de uma maioria de parlamentares desonestos.
A PEC é considerada essencial pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para garantir o pagamento de benefícios sociais a partir do próximo ano, pois permitirá ao novo governo gastar R$ 145 bilhões além do teto de gastos, além de até R$ 23 bilhões via receitas extraordinárias.
Com esse espaço aberto no Orçamento, Lula pretende pagar o valor de R$ 600 no Auxílio Brasil (que voltará a se chamar Bolsa Família), mais R$ 150 para cada família com crianças de até seis anos