Editorial - Portal Aliança BR
Os patriotas continuam nas portas da maioria dos quarteis do Brasil. Se abrirmos as páginas das redes sociais das Forças Armadas veremos um coro quase unânime de apelos para que os militares impeçam a consumação daquilo que poderá entrar para a história como o maior golpe contra a democracia já praticado no país, que foi a eleição fraudada de Lula.
Mesmo assim, a poucos dias da posse do presidente eleito de forma claramente ilegítima, o que se ouve daqueles que poderiam tomar alguma providência para evitar o pior é um silêncio desolador.
A impressão que fica para o observador mais pessimista e talvez menos atento, é de que tudo caminha normalmente para instalação do novo governo.
A imprensa, mais marron do que nunca, faz a sua parte no jogo sujo, classificando os manifestantes de golpistas radicais e divulgando, com ar de naturalidade, a agenda daqueles que realmente aplicaram um golpe no país.
Até alguns veículos de comunicação que se destacaram pela defesa do jogo limpo e das liberdades ameaçadas, como a Jovem Pan e a Gazeta do Povo, por exemplo, já demonstram sinais de fraqueza, soltando aqui e ali reportagens tendenciosas, que favorecem o ponto de vista da quadrilha que tenta usurpar o poder no país. Esquecem a máxima importantíssima de que não devemos negociar com terroristas.
No Congresso a maioria dos deputados e senadores age com desprendimento na negociação de benefícios com a chamada equipe de transição, demonstrando claramente que estão muito mais preocupados em resolver a própria vida do que em atender aos apelos legítimos do povo.
O presidente Bolsonaro e seus aliados mais próximos também permanecem em silêncio. Para os otimistas esse silêncio enigmático indica que ele tentará uma reação contra o golpe aos quarenta e oito minutos do segundo tempo; mas para os pessimistas, o silêncio do presidente nada mais é do que um sinal de impotência diante do tamanho do desafio.
Mas nenhuma outra indiferença é tão frustrante quanto a das Forças Armadas. Tudo bem que os regulamentos de conduta dos militares não permitem notas públicas de apoio aos anseios do povo, mas daí a agir como se nada de significativo estivesse acontecendo nas portas das suas unidades vai uma grande distância.
Uma coisa já ficou clara: o sistema corrupto contaminou grande parte das instiutições da nossa sociedade, e qualquer ação para promover uma limpeza nessa podridão que se instalou em nosso país trará com ela consequências imprevisíveis e traumáticas. Mas quem disse que seria fácil?
Mais traumático ainda para a parte sã do povo brasileiro, que como podemos verificar nas manifestações dos últimos anos é maioria absoluta, será assistir e sofrer as consequências do aparelhamento e da subjugação das nossas instituições, que condenarão nossos filhos e netos a um futuro incerto em uma terra governada por bandidos.
Faltam poucos dias para o ano terminar e estamos em uma encruzilhada. Sofrer com um conflito intenso que dure pouco e nos devolva o Brasil legítimo, ou enfiar o rabo entre as pernas e padecer lentamente com a degradação da nossa sociedade.
Uma mudança dessa dimensão exige o protagonismo de homens e mulheres de personalidade e alma grandiosos e dispostos ao sacrifíco pessoal.
E aqui fica um recado para os covardes, principalmente para aqueles que têm o poder de agir em defesa dos valores legítmos do povo e não estão agindo: não pensem que fingir que não está acontecendo nada vai facilitar de alguma forma a vida de vocês.
Nós, os brasileiros inconformados com o jogo sujo que está sendo jogado, seremos ingovernáveis se os nosso representantes forem bandidos quadrilheiros.
Se pensam que podem agir como se tudo estivesse dentro da normalidade que nós vamos esquecer e tocar em frente, estão muito enganados.
Podem até nos tirar da porta dos quartéis, mas não vão retirar a nossa firme determinação de não aceitar que vocês, os bandidos e os covardes, transformem nossas vidas e a dos nossos entes queridos em um inferno.
Se não tomarem uma atitude a tempo, nós é que vamos deixar o ambiente insuportável para vocês.
Queremos o nosso Brasil de volta, e se os poderes constituídos não nos devolverem, nós vamos arrancar de volta nossos direitos e nossa liberdade com as nossas próprias mãos.
Como disse um dia o velho mestre Olavo de Carvalho, que tanto contribuiu para o despertar da lucidez do nosso povo, desfazendo a cortina ideológica dos esquerdistas doutrinadores e sociopatas de plantão; "Sabe quando nós vamos parar? Nunca."