Nos últimos quatro anos o Brasil foi governado por uma equipe tecnicamente preparada e eticamente comprometida, o que resultou em benefícios verdadeiros para o povo em geral, como a política de redução de tributos como o IPI e o ICMS.
A lógica adotada pela equipe liderada pelo economista Paulo Guedes, é a de que quando o Estado não pesa a mão sobre o bolso do contribuínte, o dinheiro que fica na mão do cidadão faz a economia girar, gerando emprego e renda, desonerando o estado da necessidade de muitas despesas assistencialistas.
Além disso, o trabalhador com uma renda maior, acaba consumindo mais e, embora pagando impostos com alíquotas menores, termina transferindo recursos para o governo em maior quantidade, o que, no final das contas, compensa as reduções nas alíquotas dos impostos e equilibra as contas públicas.
A equipe do governo que pretende assumir o comando do país a partir do dia primeiro de janeiro, no entanto, não pensa dessa forma. A aposta que ela faz é no aumento de impostos, para fazer crescer a arrecadação de forma imediatista, mesmo que isso represente sacrifício para o contribuínte.
O importante pra essa gente, tudo indica, é mais dinheiro na mão dos gestores públicos e menos dinheiro na mão do povo. O pior de tudo isso, é que a história recente nos mostra que boa parte desses recursos acaba sendo desviada para a corrupção.
O ministro de Minas e Energia do governo de Jair Bolsonaro (PL), Adolfo Sachsida, afirmou que o preço da gasolina vai aumentar R$ 0,69 por litro a partir de janeiro de 2023 e criticou o governo do presidente supostamente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por sinalizar que não irá prorrogar a isenção de impostos, tais como PIS/Cofins, dos combustíveis. O aumento no litro do diesel deve ser de R$ 0,33 e o do etanol, de R$ 0,24.
“O governo do PT optou por não prorrogar a isenção de tributos federais sobre combustíveis”, criticou o ministro em um vídeo divulgado nas redes sociais.
O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teria pedido que a equipe econômica do governo Bolsonaro não prorrogue a isenção de impostos federais sobre os combustíveis. Segundo o jornal O Globo, a decisão foi divulgada pela assessoria de Haddad.
Anteriormente, membros do Ministério da Economia, liderado por Paulo Guedes, e a equipe do futuro titular da pasta, Fernando Haddad, tinham concordado em prorrogar a desoneração do PIS/Cofins sobre combustíveis por um mês.
No entanto, Haddad conversou com o presidente indevidamente declarado vencedor da eleição, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sobre o tema e pediu para a atual gestão esperar.