Editorial/Aiança BR
O primeiro dia de 2023 foi um dia de profunda tristeza para a maioria dos brasileiros de verdade. Para aqueles que ainda conservam os valores que fizeram do Brasil um país forte, como a família, a religião que herdamos dos nossos antepassados e a honestidade que ajudou a construir a base de tudo que funciona bem em nossa sociedade.
Assistimos, estarrecidos, a uma quadrilha organizada e poderosa, que aparelhou praticamente todas as grandes instituições nacionais, inclusive aquelas que ainda conservavam uma reserva de dignidade, como as Forças Armadas, tomando posse da chave do cofre do nosso país, sem que ninguém tivesse força suficiente para impedir esse desastre anunciado.
Foi um evento ao mesmo tempo trágico e melancólico.
A imprensa suja, que tembém faz parte do esquema, tentando dar ares de normalidade àquilo que por si mesmo não tem consistência e verdade.
A ausência dos principais líderes mundiais que normalmente costumam prestigiar as posses de presidentes brasileiros.
A falta de uma autoridade com cara de pau suficiente para entregar a faixa presidencial ao chefe da quadrilha que fraudou as eleições para chegar ao poder.
A predominância da cor vermelha na plateia, em lugar do verde e do amarelo que são as cores nacionais.
Tudo isso fez do evento de ontem uma mancha triste na nossa história.
Fomos feridos em nossa dignidade, como povo e como nação, e essa marca vai doer por décadas.
O abandono de instituições que sempre estiveram ao lado do povo, como o Exército, também não será esquecido.
As Forças Armadas, com excessão da Marinha, que topou enfrentar o sistema mas ficou sozinha, é a única que ainda merece o respeito dos cidadãos.
E o povo? Aquele que estava lá não era o povo de verdade, que lotou praças no 7 de setembro para reclamar dos abusos contra a nossa liberdade.
Aquele povo de vermelho na posse do ex-presidiário descondenado em uma manobra jurídica, aquele povo que é cúmplice desse movimento, representa uma minoria, formada por iludidos e oportunistas, que se especializaram em apoiar corruptos.
A plateia desse espetáculo dantestco é formada por masoquista doentes, que talvez não saibam que logo também estarão sofrendo as consequências do desastre que ajudaram a provocar.