Por Karina Michelin

Lula da Silva decidiu transformar seu último mandato presidencial em reality show.

Os primeiros dias de governo foram imortalizados em formato série da Netflix, percebe-se que a primeira-dama exigiu a cena de protagonista, sempre no centro de todas as decisões, com ar imponente ostentando poder, adora o que faz - aliás, ela esperou anos por esse momento.

Lula se revela um péssimo ator, tem o dom da oratória mas, sua linguagem corporal e seu passado não ajuda muito em suas interpretações. Suas mentiras são imediatamente identificadas pelo telespectador desperto. Não somente pelo seu body language, mas pelos fatos que sucederam.

No episódio em que finge se emocionar por ter reencontrado uma imagem do Cristo na cruz, quando ele simula devoção para atrair os milhares de cristãos do Brasil que votaram em Bolsonaro, ele peca infringindo os 10 mandamentos.

“ Tantos anos, eu descubro que o MEU Cristo estava no museu da República, então eu mandei buscar e vou colocar aqui onde ele sempre ficou”

Esperamos que realmente desta vez, o Cristo fique onde sempre ficou.

Esse crucifixo é uma obra de Aleijadinho, que desapareceu do Planalto depois da mudança de Lula em 2011. A Polícia Federal encontrou uma sala-cofre em uma agência do Banco do Brasil, em São Paulo, que guardava bens do então ex-presidente.

O acervo estava guardado em 23 caixas lacradas, somando 133 itens, incluindo joias e obras de arte que o ex-presidente havia recebido de outros governantes enquanto estava no cargo - mas no meio deste acervo essa obra, que pertence ao Palácio do Planalto também foi encontrada.

Seria um ótimo momento para Lula explicar em sua série Netflix, como essa obra foi parar em seu acervo e porquê ele a chama de SUA?

Veja o link que revela em que circunstâncias a imagem foi roubada pelo ex-presidiário: 

https://veja.abril.com.br/politica/pf-encontra-cofre-de-lula-com-joias-e-obras-de-arte/