Depois de declarar publicamente, por diversas vezes, que o PT é um partido mergulhado em corrupção, Marina Silca acabou aceitando, mesmo assim, o cargo de Ministra do Meio Ambiente no atual governo (aquele empossado pelo TSE).

As incoerências não param por aí. A ministra que se diz radical na defesa das pautas de preservação do meio ambiente, se reuniu, logo no início da gestão, com representantes dos Estados Unidos, país que, ao lado da China, são os que mais causam danos ao meio ambiente no planeta, para decidir quais são as melhores políticas para a Amazônia.

Muito mais do que se preocupar em preservar a Amazônia, os americanos demonstraram nesse encontro, logo de saida, quais são os seus reais objetivos: eles estão focados mesmo é na questão da posse terriorial.

O enviado especial dos Estados Unidos para o clima, John Kerry, se reuniu com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e disse que a Amazônia é um tesouro extraordinário que pertence a todos.

A visita dele ao Brasil nesta semana e a afinidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com a agenda climática internacional vêm despertando temores entre opositores do governo em relação à soberania do Brasil.

O receio da oposição é que o governo Lula esteja colaborando com o que parte da oposição acredita ser uma articulação internacional para negar ao Brasil a possibilidade de desenvolver a Amazônia de forma sustentável.