Já faz tempo que a Disney entrou de cabeça na dança das pautas prgressistas, incluíndo sempre entre os seus personagens dos filmes infantis, figuras relacionados às pautas identitárias, como a fada trans e negra, que substituiu a fada da versão tradicional da Cinderela.
Alguns dirigentes da empresa chegaram a anunciar que, defender esse tipo de ideologia, é uma missão da Disney, o que, segundo eles, seria uma sinalização de respeito às diferenças.
Acontece que, como a verdade tem as suas próprias pernas e não aceita manipulações forçadas, o tiro saiu pela culatra e a audiência da Disney despencou.
Hoje em dia, qualquer pai consciente, avalia cuidadosamente o roterio antes de levar o filho para assistir a um filme da empresa, que já foi a principal referência no ramo do entretenimento infantil.
Ninguém, em sã consciência, condena a opção individual de quem quer que seja. Não se trata disso. A questão é que, uma coisa é alguém escolher o seu próprio caminho diferenciado, outra coisa é querer influenciar crianças, que ainda não têm a personalidade totalmente formada e a capacidade crítica desenvolvida, a seguirem os mesmos passos. Nesse constexto o identitarismo ganha contornos de doutrinação perversa.
Essa perda de confiança astronômica por parte do público, como não poderia deixar de ser, está gerando sérias dificuldades financeiras. Fizeram a opção pela lacração, e esqueceram de combinar com a plateia.
A Walt Disney iniciou nesta segunda-feira, 27, a demissão de 7.000 funcionários, como já havia antecipado no início deste ano o presidente-executivo da empresa, Bob Iger, após ter enviado uma carta aos trabalhadores.
O objetivo dos desligamentos é controlar custos e criar um negócio mais “simplificado”. Entre as áreas afetadas estão a Disney Entertainment, Disney Parks, Experiences and Products e a área corporativa.
Em contrapartida, a ESPN não foi afetada pela rodada de cortes desta semana. No entanto, pode ser incluída nas próximas rodadas.
O primeiro grupo de funcionários afetados pelas reduções da força de trabalho deverão ser notificados nos próximos quatro dias, conforme informou Iger.
Uma segunda rodada maior de cortes de empregos acontecerá em abril, “com vários milhares de reduções de pessoal”. A rodada final começará antes do início do verão (no Hemisfério Norte), disse a carta.
A expectativa da Disney com as 7.000 demissões é economizar US$ 5,5 bilhões (R$ 28,8 bilhões) em custos e tornar seu negócio de streaming lucrativo.
“A difícil realidade de muitos colegas e amigos deixando a Disney não é algo que consideramos levianamente”, escreveu Iger, observando que muitos “trazem uma paixão vitalícia pela Disney” para seu trabalho.
Em fevereiro, Josh D’Amaro, presidente da Disney Parks, Experiences and Products, enviou um memorando aos funcionários dos parques temáticos alertando que a lucrativa divisão sofrerá cortes.