Por Karina Michelin
Os franceses voltam a fazer greve geral na França, contra a lei da previdência. É a décima primeira greve em três meses.
Sindicalistas organizaram um protesto em Paris no edifício da empresa de investimentos BlackRock, os manifestantes com fogos ecoavam palavras anti-capitalista ao grupo que detém as maiores ações do mercado de investimentos do mundo.
Uma ação coordenada do corpo de bombeiros franceses e belgas no Arco do Triunfo, contra a reforma da previdência e o empobrecimento dos cidadãos europeus, se juntaram aos protestos.
Milhares de pessoas estão de volta às ruas, confrontos com a polícia acontecem em todas as partes de Paris. No meio dos manifestantes, se encontram também grupos radicais da extrema esquerda, socialistas, direita, esquerda, apartidários um mix explosivo que transforma os protestos ainda mais agressivos.
O aeroporto Charles de Gaulle teve o Terminal 1 interditado pelos manifestantes, os binários da estação de trem de Poitiers foram interrompidos, os coletores de lixo interromperam novamente o serviço de coleta.
A CGT ( Confederação Geral do Trabalho) dos coletores de lixo emitiu um comunicado dizendo que “ o Ato 2 irá transformar as ruas de Paris em um lixo público, até que a reforma seja retirada - para reequilibrar o equilibrio de poder a partir de 13 de abril”.
A raiva só aumenta e as tensões no país se elevam, deixando todos em estado de alerta. Enquanto isso Macron e Ursula von der Leyen, se encontram com Xi Jinping na China, para apelar por um acordo de paz, e cessar a guerra entre a Rússia e Ucrânia.
O mundo está em ebulição…