Por Cristyan Costa/Revista Oeste
Como o restante da Argentina, hoje Buenos Aires definha', resume Laura. 'Nossa economia está à deriva, porque os políticos estão mais preocupados com seus cargos que com a crise gerada por eles mesmos.
Os jovens crescem aprendendo a viver do que o Estado dá e não se preocupam em trabalhar. Os que estudam vão embora do país à procura de oportunidades no exterior.'
Em escala nacional, o cenário é deprimente. Com 45 milhões de habitantes concentrados em Buenos Aires, Córdoba e Mendoza, a Argentina tem 20 milhões de pessoas na pobreza e 1 milhão de desempregados.
Esse contingente tem de sobreviver com uma inflação anual que ultrapassa 100%. Para os peronistas Alberto Fernández e Cristina Kirchner, a eleição de Lula tornou-se o bote salva-vidas de um governo à deriva.
Menos de dois meses depois da vitória do petista, a secretária de Energia da Argentina, Flavia Royón, anunciou que obtivera, dias antes do resultado do segundo turno, um empréstimo camarada de R$ 4 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
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