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Apoio de Lula a Maduro - Nem a esquerda aprovou
Política Internacional
Publicado em 01/06/2023

O presidente Lula (PT) tentou demonstrar prestígio político ao reunir onze chefes de Estado na Reunião de Presidentes da América do Sul na terça (30) em Brasília. No entanto, ele minou sua própria iniciativa ao relativizar a ditadura venezuelana.

O objetivo do petista era propor a formação de um bloco de países da região para negociar com o resto do mundo de uma posição mais vantajosa. Mas ao dizer que o regime da Venezuela é "vítima de narrativas", Lula desagradou líderes da direita e até mesmo da esquerda.

O presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, alinhado com a direita, ficou "surpreso" ao ver que dizem que a situação da Venezuela é uma "narrativa". Ele também se posicionou contra a União das Nações da América do Sul (Unasul), grupo que Lula tenta reativar.

O presidente do Chile, Gabriel Boric, do partido de esquerda Convergência Social, também criticou as afirmações de Lula. Ele afirmou que não se deve fazer "vista grossa" para o que acontece na Venezuela e que os direitos humanos devem ser respeitados.

Até o presidente da Argentina, Alberto Fenández, que vem recebendo apoio de Lula, alfinetou o brasileiro e o ditador venezuelano discretamente. "A construção da democracia, dos direitos humanos na América Latina, é uma luta que custou a vida de muita gente, e não podemos perder isso", disse em discurso.

Apesar das críticas, Lula voltou a defender Maduro na noite desta terça, afirmando que a reunião dos presidentes não foi de um grupo de amigos, mas de líderes de países em busca de uma coordenação regional: "Nessas reuniões ninguém é obrigado a concordar com ninguém".

Fonte: Gazeta do Povo

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