Cuba, ainda aprisionada pelo regime castrista, agora liderado pelo ditador Miguel Díaz-Canel, vive nos últimos anos sua maior crise desde a queda daquela que foi sua maior parceira no cenário internacional: a União Soviética.
Desde a pandemia de Covid-19, decretada em 2020, o país caribenho vem sofrendo ainda mais com a escassez de medicamentos, combustíveis, alta inflação, crise alimentar e a deterioração de seus serviços públicos essenciais.
“Tenho quatro filhos e tenho que sustentá-los. Não sei como estou conseguindo fazer isso, mas estou fazendo. Um dia eu compro o almoço, outro dia não, e assim vou seguindo. A gente tem que tentar as coisas, porque você não pode comprar tudo ao mesmo tempo. Neste país, uma hora tudo falta”, disse um cidadão cubano em entrevista à agência France-Presse.
Em fevereiro deste ano, informações oficiais do Banco Central de Cuba (BCC) davam conta de que a inflação anual da ilha havia atingido 44,5%.
No entanto, essa porcentagem pode ser ainda maior, dada a falta de transparência nas informações repassadas pelo regime.
No seu levantamento Índice de Miséria de 2022, o economista Steve Hanke, da Universidade Johns Hopkins, apontou que Cuba encabeçava regionalmente uma lista que contava com Haiti, Guatemala e Jamaica, sendo o “país mais miserável” da América Central e do Caribe.
Fonte: Gazeta do Povo