Por Alexandre Garcia/Revista Oeste
O que mereceria um simples registro ganhou manchetes e páginas sem fim, porque o episódio no Aeroporto de Roma aconteceu apenas dois dias depois da inédita participação de um ministro do Supremo no Congresso da UNE.
Como todos ouviram, na quarta-feira 12, o ministro Barroso, discursando na UNE, afirmou que “nós derrotamos o bolsonarismo”. Para a sorte dele, antes que a semana terminasse, na sexta-feira 14, seu colega Alexandre de Moraes foi xingado no Aeroporto de Roma (Fiumicino).
A fala de Barroso no evento da UNE complementa a que proferiu em Nova York: “Perdeu, mané, não amola”. Ou seja, o vitorioso que se gabava em Brasília já havia tripudiado de um derrotado na cidade norte-americana.
A presença de um juiz do Supremo no Congresso da UNE foi histórica. Na ocasião, as emoções do supremo magistrado expuseram aquele que foi presidente da Justiça Eleitoral num período de preparo para a eleição presidencial de 2018 — época de debates sobre segurança das urnas e comprovante impresso do voto.