Por J. R. Guzzo/Gazeta do Povo
A recente articulação dos estados das regiões Sul e Sudeste em torno de uma aliança para que defendam as suas demandas junto ao governo federal, está sendo mal interpretada por vários segmentos políticos, que se sentem ameaçados em seus interesses pouco republicanos.
A polêmica sugiu depois que o governador de Minas Gerais deu uma entrevista ao Estadão explicando o funcionamento da aliança. Não é separatismo: Zema faz o que todo governador deveria fazer.
Em meio as distorções e intrigas que a velha imprensa tem lançado para criar a narrativa de que se trata de um movimento separatista, o jornalista J. R. Guzzo publicou um artigo tentando apresentar a realidade por trás das manobras que tentam descrendenciar a iniciativa.
O ministro da Justiça, logo ele, faz um esforço cada vez maior para fabricar ódios entre os brasileiros, espalhar notícias falsas e comportar-se de maneira irresponsável em sua militância ideológica.
O ministro está positivamente hiperativo neste momento. Acaba de acusar o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, de “traidor da pátria” – nada menos que isso, “traidor da pátria”.
Na bula de excomunhão que emitiu pelo Twitter, o ministro colocou Zema na “extrema direita” e afirmou que ele está “fomentando divisões regionais”.
Como um ministro de Estado, com obrigações junto a todos os cidadãos deste país, pode descer a níveis tão rasteiros de leviandade mal-intencionada?
É absolutamente falso que o governador Zema tenha incentivado qualquer tipo de “divisão regional”, como quer o ministro da Justiça.
Não há a menor dificuldade para comprovar essa mentira: é só verificar, letra por letra, a entrevista que ele deu ao jornal O Estado de S. Paulo, e que despertou a ira histérica da extrema esquerda nacional.
Podem ficar lendo a entrevista até o fim da vida, e não vão encontrar nenhuma proclamação ao separatismo, ou qualquer delírio do mesmo tipo.
Tudo o que Zema diz, e não há possibilidade de entender mal o que ele disse, é que Minas Gerais e os Estados do Sul devem se unir para defender melhor os interesses de suas populações – que são sistematicamente prejudicados pela divisão do poder e dos recursos públicos do Brasil.