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Judiciário canhoto - Um caminho sem volta?
Política Nacional
Publicado em 10/08/2023

Depois de emplacar o seu advogado pessoal, Cristiano Zanin, para a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prepara um combo de indicações para o poder Judiciário ainda no segundo semestre.

A expectativa é de que a próxima indicação ocorra em dois meses - para a vaga que será aberta com a aposentadoria da atual presidente do STF, a ministra Rosa Weber.

Para essa vaga, vários nomes já estão cotados, como o atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino; o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas; e o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Luís Felipe Salomão.

No entanto, Lula vem sendo pressionado a indicar uma mulher, tendo em vista que a atual composição da Corte conta com apenas duas ministras. Além de Rosa Weber, o STF tem ainda a ministra Cármen Lúcia.

Aos seus interlocutores, Lula já sinalizou que a indicação de um homem para a vaga de Rosa Weber poderia repercutir negativamente entre o seu eleitorado.

Na lista de cotadas estão, entre outras, a ministra do STJ Regina Helena Costa, a desembargadora do Tribunal Regional Federal da 2ª Região Simone Schreiber, e as advogadas Dora Cavalcanti e Flávia Rahal.

Além disso, mulheres do Centro Acadêmico 11 de Agosto, da Faculdade de Direito da USP, também divulgaram uma carta aberta defendendo, sem citar nomes, que a vaga seja ocupada por uma mulher negra.

A advogada Vera Lúcia Santana de Araújo, militante na Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), também é lembrada para o STF.

Fonte: Gazeta do Povo

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