Por Karina Michelin
Nesta segunda-feira, 14 de agosto de 2023, a deputada americana Alexandria Ocasio-Cortez, congressista progressista que defende a “democracia” mas gosta somente de quem gosta do que ela gosta - desembarcou em Brasília para uma série de compromissos, na reunião técnica com os congressistas americanos ela afirma que há um inimigo em comum a ser combatido: o fascismo.
O que exatamente quer essa senhorita? Desde as eleições americanas ela demonizou Donald Trump e proclamava sede de vingança - em um twitter ela escreveu: “Alguém está prestando atenção nos bajuladores de Trump, para quando eles tentarem recuar ou negar sua cumplicidade no futuro ?” - qualquer semelhança com políticos esquerdistas brasileiros não é mera coincidência.
Alexandria Ocasio-Cortez, que diz defender a “ democracia” e combater o “fascismo”, é a mesma que pediu por listas negras nos Estados Unidos, uma espécie de pelourinho público.
Defendeu a revogação de direitos políticos para cúmplices do “regime” de direita, tratando seus adversários políticos como inimigos a serem eliminados.
Afinal, a esquerda, que agora encontrou seu motor ideológico na guerra permanente das minorias, especialmente reeducadas ao ressentimento, se uniram e pensam assim em todos os lugares.
Durante a crise do coronavirus, Alexandria Ocasio-Cortez apoiou um governo incapaz de reorganizar os hospitais, e aprovou com urgência a lei anti - homofobia ( essa era a sua prioridade durante a crise sanitária).
Começam com a desculpa de crimes de ódio, depois elaboram a lista negra de colaboradores da soberania, por fim jogam você na cadeia por suas opiniões. Não exagere - você dirá - a Constituição nos protege.
Tem certeza? Vocês viram que um vírus invisível foi suficiente para reduzir a constituição em um resíduo de papel.
Esses são aqueles que querem combater o fascismo, quando os maiores protagonistas do fascismo são eles mesmos, e agora Alexandria Ocasio-Cortez vai mais além, dizendo: “ Estamos conectados espiritualmente nessa luta” - que blasfêmia.