Um presidente jovem, conservador, representante notável da direita na América do Sul e eleito com 42,74% dos votos. Santiago Peña, economista de 44 anos, oficialmente assumiu a presidência do Paraguai.
Sua trajetória acadêmica inclui formação em Economia na Universidade Católica do Paraguai em 1997, seguida por um Mestrado em Políticas Públicas na Universidade de Georgetown, em Washington D.C., nos Estados Unidos.
Ao concluir a vida universitária, Peña adquiriu experiência internacional em cargos de destaque. Ele atuou como consultor econômico no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e supervisionou finanças públicas em países da América Latina no Fundo Monetário Internacional (FMI).
Na esfera política, Peña ingressou na administração pública do Paraguai em 2013, nomeado ministro das Finanças. Durante esse período, liderou reformas fiscais para melhorar a eficiência dos gastos públicos e fortalecer a economia, ao mesmo tempo em que promoveu a transparência.
Desde então, seu foco tem sido a promoção de políticas públicas, especialmente na educação e no desenvolvimento econômico, defendendo a integração regional na América Latina. Peña se destacou também como presidente do Conselho de Administração da Corporação Paraguaia de Produção (CPP).
Ele tem experiência em consultoria financeira e estratégica em empresas multinacionais como a McKinsey & Company e a KPMG. Peña é o fundador do programa “Liderando desde el Sur”, que oferece treinamento em liderança e empreendedorismo para jovens.
Em termos políticos, Peña se identifica como de direita, defendendo posições conservadoras como a oposição ao aborto, a preservação da família tradicional, o combate às drogas e o reconhecimento de Taiwan como um país independente, além de manter laços estreitos com Israel.
A ascensão de Santiago Peña consolida a hegemonia da direita no governo, marcando um legado de mais de sete décadas. Diferentemente de alguns sistemas eleitorais, o Paraguai não permite reeleição nem segundo turno presidencial, tendo cada presidente um único mandato de cinco anos.
Fonte: Conexão Política