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MST e Hamas - Qual a relação?
Política Nacional
Publicado em 16/10/2023

Dois dias após os ataques terroristas do Hamas em Israel, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) emitiu uma nota tratando como legítima a “resistência palestina, desde Gaza” e sugerindo, embora sem mencionar o nome do grupo, que a barbárie do Hamas foi uma reação às alegadas “agressões e política de extermínio que Israel implementa na região há mais de 75 anos”.

A nota, que posteriormente foi apagada, não repudiava as mortes e a violência por eles cometidas.

A alegação de que Israel cometeria uma "política de extermínio" contra palestinos é falsa e não passa de propaganda política. Há, porém, casos de assentamentos e tomada de terras promovidos por Israel cuja legalidade é contestada por diversas nações.

A ligação do MST com grupos armados na Palestina não é de agora. Os sem terra brasileiros possuem um grupo, por eles chamado de "brigada internacional" que leva o nome de um dos fundadores da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), Ghassan Kanafani.

O grupo, que defende o fim do Estado de Israel e tem ideologias marxistas, é classificado como organização terrorista pela União Europeia e pelos Estados Unidos. Sua principal missão é levar integrantes do MST para a Palestina sob o argumento de colher azeitonas.

O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) disse que a nota do MST demonstra o “compromisso” que o movimento tem com o terrorismo, não só no Brasil, como internacionalmente. “Infelizmente, ainda convivemos com esse tipo de movimento no nosso país, mas precisamos trabalhar para que esse tipo de organização criminosa deixe de existir”, disse van Hattem.

Fonte: Gazeta do Povo

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