As eleições na Argentina contarão com um segundo turno para definir quem será o próximo presidente do país. Vivo na disputa, o candidato Javier Milei externou o objetivo central de sua campanha: "acabar com o kirchnerismo".

Somente 74% dos mais de 35 milhões de argentinos com direito de voto compareceram nas urnas. Esse foi o pior resultado dos últimos 40 anos, desde a volta da democracia na Argentina.

A chuva também poderia ter provocado uma redução do número de votantes.

O resultado mostra uma reviravolta em relação aos resultados das eleições prévias, ocorrida em agosto, quando o partido de Milei, La Liberdad Avanza, tinha chegado em primeiro lugar, com 30,04% dos votos, enquanto a coligação de Massa, Union por la Patria, tinha obtido 27,27% das preferências.

Massa teria recuperado um grande número de votos graças a forte votação obtida por Alex Kicilof, candidato a governador da província de Buenos Aires, onde mora 37% dos eleitores argentinos.

O segundo turno das eleições presidenciais na Argentina será disputado no dia 19 de novembro. A posse do novo presidente está marcada para o dia 10 de dezembro.

Vivo na disputa, o candidato Javier Milei externou o objetivo central de sua campanha: "acabar com o kirchnerismo".

"Dois terços dos argentinos votaram pela mudança", disse Milei, deputado que se assume como um político liberal — e que trava luta contra a esquerda. "Agora limpe a lousa, embaralhe e dê novamente com o objetivo de acabar com o kirchnerismo."

A fala de Milei em relação do desejo de mudança do governo se deve aos números do primeiro turno do pleito, que ocorreu no domingo 22. Na segunda colocação, ele, do La Libertad Avanza, alcançou 29,9% dos votos.

A também oposicionista Patricia Bullrich, da coalisão de centro-direita Juntos por El Cambio, contou com 23,8%.

Os nanicos Juan Schiaretti e Myriam Bregman obtiveram 6,7% e 2,7% dos votos, respectivamente. Na soma, a votação das quatro candidaturas de oposição ao atual governo contabilizou cerca de dois terços.

Neste domingo a Argentina também renovou 130 dos 257 membros da Câmara dos Deputados e 24 dos 72 senadores.

Com inofrmações da Revista Oeste