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Ato de coragem - Secretário paulista acusa imprensa de apoiar o crime
Política Nacional
Publicado em 27/10/2023

A política brasileira sempre esteve carente de pessoas que tenham coragem de dizer a verdade e encarar o sistema, denunciando toda a sua podridão. É sempre um fato positivo, embora ainda raro, quando um representante do poder público levanta a voz para enquadrar publicamente os patrocinadores do caos. 

O secretário de Segurança Pública do governo de São Paulo, Guilherme Derrite, que tem ganhado destaque nacional por sua efetividade à frente da pasta, acusou parte dos veículos de imprensa de trabalhar “a favor do crime” e de propagar recorrentes notícias falsas.

A fala ocorreu durante o 3º Congresso de Operações Policiais, voltado a um grupo de agentes militares e empresários dos ramos de armas e tecnologia. Na ocasião, o secretário fez críticas à imprensa desinformativa, ao falar da Operação Escudo, lançada para combater o tráfico na Baixada Santista.

“Aquela conversa furada de uma imprensa, uma parte da imprensa canalha, que solta fake news dizendo que o indivíduo foi torturado, arrancaram as unhas e depois executado. Nenhum laudo do Instituto Médico Legal apontou hematomas, muito menos sinais de tortura”, afirmou Derrite.

“Como diria um ex-comandante meu: esses indivíduos, não é que eles torcem para o outro lado. Eles trabalham a favor do crime, esses covardes”, continuou o secretário.

Derrite foi aplaudido ao dizer que criminosos que atentarem contra a vida de um PM serão descobertos e terão destino certo: a cadeia. “Quando eu falo ser caçado, preferencialmente será preso. Eu sei que tem órgãos na imprensa aí que estão loucos para soltar uma notinha”, prosseguiu.

Ainda em sua fala, ele condenou os posicionamentos de quem busca terceirizar a segurança pública no país e, sustentado nisso, responsabilizar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Não é possível que, em 2023, tenha gente que ainda pense no discurso de que, olha, a culpa da criminalidade é que o presidente Bolsonaro flexibilizou. Isso é uma coisa de quem é cego, ou é enviesado, ou não sabe nada de segurança pública”, finalizou Guilherme Derrite.

Fonte: Conexão Política

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