As forças do mal estão realmente colocando em prática os seus planos de dominação mundial e, grande escala. Depois da guerra entre Rússia e Ucrância na Europa e da crise bélica generalizada no Oriente Médio, tudo isso em curtíssimo prazo, agora é a vez da tensão subir na América do Sul
Com uma retórica cada vez mais agressiva e um referendo no qual pretende consultar a população sobre quais medidas deve tomar sobre o assunto, o governo da Venezuela eleva as tensões na disputa na qual reivindica soberania sobre mais de 160 mil quilômetros quadrados de território da vizinha Guiana a oeste do Rio Essequibo, que correspondem a cerca de 70% do território guianense.
Em comunicado, o governo da Guiana disse que o referendo e outras ações do regime de Maduro podem afetar “a segurança do Estado da Guiana e, por extensão, da região do Caribe”.
Alguns especialistas, entretanto, não acreditam que a tensão entre Venezuela e Guiana possa escalar até o nível de um confronto militar.
O analista militar e coronel da reserva Paulo Roberto da Silva Gomes Filho disse que não vislumbra essa possibilidade e que a “retórica inflamada” de Maduro e a convocação do referendo sobre o Essequibo “atendem aos objetivos da política doméstica do governo venezuelano, de tentar unificar a opinião pública em torno de uma causa nacionalista”.
Ele afirmou que, dada a grave crise econômica na Venezuela, o chavismo teria grandes dificuldades para travar uma guerra.
Parceiros venezuelanos, a Rússia e o Irã já venderam armas para Caracas, como as recentes entregas de drones iranianos, mas Gomes Filho apontou que ambos teriam dificuldades para apoiar a Venezuela “de forma decidida” devido às guerras atuais na Ucrânia e no Oriente Médio.
Entretanto, o especialista acredita que uma intervenção dos Estados Unidos em defesa da Guiana certamente aconteceria em caso de guerra. “Seria um conflito no Hemisfério Ocidental, no entorno do Caribe, área vital para a segurança dos EUA”, justificou.
Com informaçõe da Gazeta do Povo