Por Robson do Val

Em meio a tantos extremismos e tantas gestões desastrosas, os eleitores brasileiros mais ponderados têm desenvolvido uma verdadeira rejeição ao ambiente da política, por considerá-lo tóxico e negativo.

Algo assim como uma coisa que não tem solução e da qual, portanto, o melhor é se manter afastado. 

Essa postura, longe de resolver os problemas estruturais e éticos que o nosso país atravessa, só nos distancia das soluções possíveis, embora reconhecidamente difíceis. 

O eleitor que tiver a resiliência e o cuidado necessários para pesquisar no universo historicamente corrompido do sistema político nacional, ainda pode ter a agradável surpresa de encontrar o trigo em meio ao joio.

As eleições municipais, programadas para o ano que vem, são uma ótima oportunidade para essa busca criteriosa por nomes que fujam do lugar comum do fisiologismo e da ineficiência. 

Em Vitória da Conquista, por exemplo, principal cidade do sudoeste baiano, enquanto o PT, partido que já domina a política no estado e no país, tenta desalojar a atual prefeita do União Brasil, para recuperar o território perdido há pouco menos de uma década, algumas alternativas surgem para se contrapor a esse projeto de poder. 

Projeto de poder ou projeto de governo? É nessa diferença sutil de terminologia que pode estar o pulo do gato que torna a escolha do eleitor feliz ou infeliz. 

Projeto de poder é simplesmente a tentativa de se eternizar no cargo, através do populismo e da demagogia, utilizando estratégias como a distribuição indiscriminada de bolsas e benefícios, o anúncio de obras que nunca começam e que quando começam nunca terminam, e da adoção de discursos vazios de apoio às minorias que, na prática, são apenas um subterfúgio para criar conflitos entre os diversos grupos e enfraquecer a união da sociedade, que assim fica mais fácil de ser governada. 

Projeto de governo, por outro lado, é algo muito diferente. O bom político fala preferencialmente das soluções que pretende implementar em sua gestão, com dados amplamente embasados, e não se limita somente a desfazer a imagem dos adversários e a colocar a culpa dos seus próprios erros nos oponentes.  

É importante ainda, fazer uma análise cuidadosa dos resultados apresentados por quem já teve a oportunidade de governar, antes de entregar a um determinado partido o destino de nosso município. 

Se alguém apoiar, por exemplo, o grupo que está atualmente no governo do estado para assumir a prefeitura de sua cidade, é sensato verificar os resultados da gestão estadual.

Como anda o desemprego na Bahia que é governada pelo PT há quase 20 anos? Como está o índice da educação? E a segurança pública? 

Outro critério que não pode deixar de ser observado é a ideologia dos candidatos.

A esquerda, todos nós sabemos, defende pautas como liberação do aborto, identitarismo de gênero, com sanitários mistos e outras adaptações nas escolas, liberação das drogas e todo um pacote de mudanças que ela classifica de "progressistas". 

Para a esquerda os valores cristãos, que são adotados pela maioria da sociedade, como defesa da família, liberdade de expressão e de religião, e direito à propriedade privada, são valores atrasados e inadequados. É esse grupo que você quer decidindo os destinos da sua cidade? 

A esquerda brasileira tem a vantagem estratégica de ter se organizado antes para o embate, e de ter dominado quase todos os espaços onde as narrativas têm mais alcance.

O avanço esquerdista sobre as instiuições, como universidades e tribunais, e principalmente sobre os meios de comunicação, foi tão brutal, que hoje o cidadão médio não tem como saber o que é realmente verdade no mundo da política, sem o auxílio das redes sociais; mesmo assim tomando cuidado para não cair na bolha que eles montaram lá também. 

Voltando ao exemplo de Vitória da Conquista, e saindo um pouco da disputa polarizada, observamos o surgimento na cidade, ainda discreto mais muito promissor, de uma força que está crescendo e ganhando credibilidade em todo o território nacional.

Estamos falando do Republicanos, partido que hoje tem nomes de grande destaque no cenário político do país, como o do Senador Hamilton Mourão, o da senadora Damares Alves e o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, apontado por muitos como o melhor candidato à Presidência da República na atualidade. 

Presidido pelo médico Aloísio Alan e tendo na vice presidência o ex-vereador Sidney Oliveira, o PR conquistense se organiza tentando selecionar um grupo que se destaca por qualidades como: ausência de extremismo, real interesse pelo desenvolvimento do município  e relevantes serviços prestados à sociedade, além de um comprovado comprometimento com a ética. 

Em um encontro realizado esta semana, que reuniu alguns dos nomes cotados para concorrer a vagas na Câmara Municipal, ficou patente, pelo nível de harmonia do debate, que assim que chegar ao conhecimento do grande público, essa nova força política que se forma, tem tudo para cair nas graças do eleitor. 

O grupo do Republicanos de Vitória da Conquista aposta nas boas práticas da política para conquistar o eleitorado

A presença no partido de nomes como Tarcísio de Freitas, que realiza no governo de São Paulo uma gestão ao mesmo tempo desafiadora e impecável, serve de vitrine para o imenso potencial da sigla.

O gráfico das últimas eleições, apresentado no encontro desta semana, demonstra o crescimento exponencial do partido, que amplia a quantidade de eleitos a cada novo pleito desde que foi criado. 

A prova de que o Republicanos é mais do que uma agremiação oportunista, daquelas que só costumam ter planos imediatistas de poder a curto prazo, é o ambicioso projeto da Faculdade Republicana.

O prédio de quatro andares da Faculdade, que funciona em Brasília desde 2019, tem o foco principal na formação em Ciências Políticas. 

É muito raro no Brasil, uma agremiação política que pense antes em formar os seus quadros, do que em simplesmente ocupar cargos públicos.

É por todos esses motivos, que os eleitores de cidades como Vitória da Conquista devem estar atentos aos movimentos do PR, como uma alternativa saudável de voto dentro do ambiente contaminado da atual política. Fica a dica.