No Terminal 2 do aeroporto de Havana, capital de Cuba, o cenário é de agitação e despedidas.
O agravamento da crise econômica e a falta de perspectivas de melhorias na ilha comunista, comandada pelo ditador Miguel Díaz-Canel, tem feito os cubanos procurarem por meios desesperados de ir embora do país.
Uma das rotas mais usadas por eles neste momento é a viagem aérea para a Nicarágua, outra ditadura socialista comandada por Daniel Ortega, que não exige visto aos cubanos desde 2021, e de lá seguir por terra até a fronteira dos Estados Unidos.
Essa foi a escolha de Idalberto Echavarria e de sua esposa Olga, que está em uma cadeira de rodas devido a uma infecção.
Ambos tiveram que enfrentar o caos do Terminal 2 do aeroporto, que está lotado de outras pessoas com o mesmo destino, para poder conseguir deixar a ilha e tentar recomeçar a vida em solo americano, segundo reportagem da agência Reuters.
“Para nós, esta era a única opção, e a mais difícil”, disse ele à Reuters, explicando que não tinham aposentadoria em Cuba, nem parentes no exterior, por este motivo não conseguiam também acesso aos programas de entrada legal nos Estados Unidos, como o programa americano que exige um patrocinador que viva no território americano.
Fonte: Gazeta do Povo