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O crime organizado e o governo brasileiro - O que esá rolando?
Política Nacional
Publicado em 14/11/2023

A Jornalista brasileira Elisa Robson publicou um livro denunciando o financiamento de partidos de esquerda da América Latina pelo dinheiro do tráfico internacional de drogas.

As informações forma obtidas por ela em uma entrevista com Carvajal, um ex-general do governo chavista venezuelano, que denunciou, inclusive, a participação de políticios brasileiros no esquema criminoso.

Algumas medida tomadas nos últimos anos por autoridades brasileiras reforçam essa ligação, como a proibição de ações da polícia nos morros cariocas, a tranferência de Marcola, chefe do PCC, de um presídio de segurança máxima na região norte do país para um presídio em Brasilia, e a visita de integrantes da esquerda a áreas dominadas pelo tráfico, onde só se entra com permissão dos chefõe do crime.

Esta semana um outro acontecimento muito estranho chamou a atenção. A Associação Liberdade do Amazonas, uma organização não governamental (ONG), presidida por Luciane Barbosa Farias, também conhecida como a “dama do tráfico amazonense”, é usada para lavar o dinheiro proveniente do tráfico de drogas pela facção criminosa Comando Vermelho.

É o que aponta um inquérito da Polícia Civil do Amazonas. A ONG, fundada no ano passado com o objetivo de defender os direitos dos presos, teria sido criada pelos criminosos também para obter capital político para negociações com o Estado.

A entidade foi representada por Luciane em duas reuniões com assessores do Ministério da Justiça de Flávio Dino nesta segunda-feira, 13, em Brasília.

Mulher de Clemilson dos Santos Farias, líder da facção mais conhecido como Tio Patinhas, ela chegou a ser condenada a dez anos de prisão por ter participado da ocultação de valores do tráfico.

Enquanto o marido comandava as negociações do crime, Luciane é acusada de acobertar, adquirindo veículos de luxo, imóveis e registro de empresas laranjas.

Senadores e deputados da oposição ao governo criticaram participação da esposa de um traficante do Comando Vermelho no Amazonas em duas reuniões no Ministério da Justiça e Segurança Pública neste ano.

Entre as manifestações, eles mencionaram que vão apresentar ao Ministério Público Federal (MPF) uma denúncia contra o chefe da pasta, Flávio Dino (PSB), além de prometer uma nova convocação dele à Câmara dos Deputados e mais um pedido de impeachment.

O senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, criticou a atuação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no X, antigo Twitter.

“A pauta identitária que caracteriza governo atual, fracasso no enfrentamento à violência, aumento da insegurança, territórios inacessíveis ao estado, invasão de propriedades, tratar criminosos como vítimas da sociedade. Padrão PT”.

O senador Sergio Moro (União-PR), que foi ministro da Justiça no governo de Jair Bolsonaro (PL), também se manifestou em suas redes sociais, dizendo que é “muito estranho que pessoas ligadas a organizações criminosas se sintam tão confortáveis em visitar o atual Ministério da Justiça e Segurança Pública”.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), por sua vez, afirmou que abrirá representação no Ministério Público Federal contra Dino, para que seja investigada possível ligação entre o ministro e o Comando Vermelho:

“Você não leu errado. Mulher de líder do Comando Vermelho, conhecida como 'dama do tráfico amazonense', foi recebida no ministério de Flávio Dino. Será que foi ela que intermediou a ida da Flávio Dino ao Complexo da Maré, dominado pelo Comando Vermelho, sem aparato policial? E depois as pessoas se perguntam o porquê do Brasil estar assim. O País foi sequestrado por uma facção. Vou representar no MPF contra Flávio Dino para que investigue possível associação ao Comando Vermelho", disse o senador.

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), comentou, nesta segunda-feira, 11, a presença de Luciane Farias, mulher de um dos chefes do Comando Vermelho, no Ministério da Justiça.

“Não tenho dados para emitir juízo sobre isso", disse, durante evento na Universidade Presbiteriana Mackenzie. "Temos que nos preocupar com a questão do crime organizado como tal. De alguma forma, ele encontrou meios e formas de se situar na sociedade brasileira.

Adiante, o juiz do STF disse ser preciso dar "atenção e tratar o tema com a seriedade que ele merece".

Fonte: Revista Oeste

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