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O governo e o narcotráfico - Qual é a relação?
Política Nacional
Publicado em 20/11/2023

Gazeta do Povo

Das muitas bizarrices com que o atual governo já presenteou o país, poucas são tão surreais quanto os encontros e audiências da mulher de um dos principais traficantes da Região Norte do país – ela mesma já condenada criminalmente em duas instâncias – com secretários do Ministério da Justiça, sem que seu nome aparecesse nas agendas oficiais.

A reação de ministros e parlamentares que se uniram na crítica virulenta a quem apontasse, como qualquer pessoa de bom senso faria, que o episódio está muito mal contado apenas acrescentou uma segunda camada de absurdo a toda uma história que precisa urgentemente de investigação mais detalhada.

O que se sabe, até o momento, é que Luciane Barbosa Farias é casada com Clemilson dos Santos Farias, o “Tio Patinhas”, chefe do Comando Vermelho no Amazonas – ela nega ser integrante da facção, embora também seja apontada como tal.

Ambos já foram condenados pela Justiça, a 10 e 31 anos respectivamente; ele está preso em Tefé (AM), por ter contra si ordem de prisão preventiva, mas ela recorre em liberdade da condenação por lavagem de dinheiro, associação para o tráfico e organização criminosa.

Como já foi condenada em segunda instância, Luciane também estaria provavelmente atrás das grades, se não fosse a decisão de 2019 do Supremo Tribunal Federal que acabou com o início do cumprimento da pena após condenação por colegiado; livre, ela aproveita a oportunidade para circular com desenvoltura em Brasília, colecionando fotos e declarações de apoio de parlamentares.

Em 19 de março, se encontrou com Elias Vaz, secretário nacional de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça; em 2 de maio, esteve com Rafael Velasco Brandani, titular da Secretaria Nacional de Políticas Penais.

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