Com o final do ano se aproximando, as demandas municipais concentram-se em diversas medidas cruciais, como estratégias para impulsionar a economia local durante as festividades de Natal, Ano Novo e os feriados iniciais de janeiro, incluindo o tradicional pagamento do 13° salário.
Entretanto, o cenário atual das gestões municipais está longe de ser positivo.
Poucas cidades se equiparam a Abreu e Lima, município da Região Metropolitana do Recife, que não só encerra o ano com as finanças equilibradas e recebe prêmios por eficiência fiscal, mas também conseguiu antecipar o pagamento do 13° salário dos servidores.
Ao contrário dessa realidade positiva, conforme matéria veiculada nesta sexta-feira (1°), quase 30% dos municípios fecharão o ano no vermelho, revela pesquisa sobre o 13° salário da Confederação Nacional de Municípios (CNM), enquanto 46,7% estão pessimistas para 2024.
Desde o início de 2023, como noticiado pelo Conexão Política, prefeitos têm questionado os repasses federais, responsabilizando o governo Lula pelo déficit fiscal.
Em outubro, gestores de diversas cidades do Brasil realizaram um grande protesto em Brasília, alegando agravamento da crise nos serviços de Saúde, Educação e Assistência Social.
Diante da crise iminente, os políticos justificaram o aumento das despesas obrigatórias, crescentes devido a imposições do governo federal, e o desequilíbrio no financiamento.
Apesar do histórico de má gestão por parte de alguns gestores municipais, os prefeitos argumentam que o atual déficit no caixa é principalmente resultado de um desequilíbrio estrutural nas contrapartidas devidas pela União, que agravou ainda mais com o atraso nos repasses obrigatórios, especialmente nos primeiros seis meses do governo Lula.
Fonte: Conexão Política