Nesta quarta-feira, 6, a Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) aprovou com 62 votos o PL (Projeto de Lei) 1501/2023 que trata da desestatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

Em turno único, a deliberação necessitava de maioria simples, ou seja, 48 deputados estaduais a favor).

A sessão ocorreu sob ataques de grupos de extrema-esquerda, que atuaram para invadir o plenário e, sob clima de selvageria, causou intenso tumulto.

Dezenas de pessoas que estavam na plateia, a maioria usando camisetas do movimento União Popular, tentaram inicialmente quebrar a divisória de vidro entre a galeria e o plenário.

A sessão chegou a ser paralisada, até que uma ordem fosse restabelecida pela Polícia Militar. A PM chegou a soltar bomba de gás de pimenta.

Mesmo com a intervenção da policia, os manifestantes não desistiram do vandalismo. Alguns chegaram a jogar objetos e agredir policiais pelas costas.

Palas imagens fica bem claro que a maioria dos manifestantes era formada por jovens que foram doutrinados e manipulados como massa de manobra de facções políticas radicais, desses que andam por aí aos milhares espalhados pelas universidades do Brasil, sem nenhum sentido de valor real para preencherem suas vidas, e que certamente não têm a menor ideia do que representa a privatização.

O tumulto não foi suficiente para impedir a vitória do bom senso, e no final das contas, mesmo contra a vontade dos vândalos, os deputados decidiram pelo melhor para a população.

Elaborado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), sob apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o texto está em tramitação desde o dia 18 de outubro e autoriza a transferência do controle acionário da empresa, além de estabelecer regras para quem assumir o comando da estatal.