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Empresas do Rio Grande do Norte agora têm cotas para trans
Política Nacional
Publicado em 08/12/2023

Para que uma empresa funcione com eficiência e atinja os resultados esperados, inclusive para o bem dos próprios funcionários, que se beneficiam diretamente dos resultados positivos, é preciso que tenha uma mão de obra tecnicamente qualificada.

Ninguém, em sã consciência, pensaria em escolher funcionários por orientação de gênero, origem étnica, ou qualquer outro critério que não seja a competência, ou por qualquer outro critério que não esteja diretamente relacionado com a capacidade de trabalho do contratado.

Mas como vivemos no país dos absurdos, onde os delírios ideológicos progressistas são defendidos por uma militãncia organizada e raivosa, podemos ser supreendidos, de uma hora para outra, com a transformação de um desses absurdos em lei.

A governadora petista do Rio Grande do Norte (RN), Fátima Bezerra, sancionou uma lei que obriga empresas privadas a criar 5% de cotas para travestis e trans.

A determinação vale para companhias que recebem incentivos fiscais ou possuem convênios com o RN.

Publicado no mês passado, o texto justifica sua existência pelo apoio à "autonomia financeira" do público-alvo da cota, "por meio da inserção no mercado de trabalho".

Caso não ocorra preenchimento da cota, em virtude da inexistência de pessoas desse segmento com qualificação necessária para a ocupação dos cargos, as vagas podem ser revertidas para o "público geral".

"As empresas que recebem incentivos fiscais ou que mantêm contrato ou convênio com o poder público do Estado do Rio Grande do Norte deverão comprovar que empenharam todos os meios cabíveis para o cumprimento desta Lei", diz o dispositivo.

Com informações da Revista Oeste

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