Para que uma empresa funcione com eficiência e atinja os resultados esperados, inclusive para o bem dos próprios funcionários, que se beneficiam diretamente dos resultados positivos, é preciso que tenha uma mão de obra tecnicamente qualificada.
Ninguém, em sã consciência, pensaria em escolher funcionários por orientação de gênero, origem étnica, ou qualquer outro critério que não seja a competência, ou por qualquer outro critério que não esteja diretamente relacionado com a capacidade de trabalho do contratado.
Mas como vivemos no país dos absurdos, onde os delírios ideológicos progressistas são defendidos por uma militãncia organizada e raivosa, podemos ser supreendidos, de uma hora para outra, com a transformação de um desses absurdos em lei.
A governadora petista do Rio Grande do Norte (RN), Fátima Bezerra, sancionou uma lei que obriga empresas privadas a criar 5% de cotas para travestis e trans.
A determinação vale para companhias que recebem incentivos fiscais ou possuem convênios com o RN.
Publicado no mês passado, o texto justifica sua existência pelo apoio à "autonomia financeira" do público-alvo da cota, "por meio da inserção no mercado de trabalho".
Caso não ocorra preenchimento da cota, em virtude da inexistência de pessoas desse segmento com qualificação necessária para a ocupação dos cargos, as vagas podem ser revertidas para o "público geral".
"As empresas que recebem incentivos fiscais ou que mantêm contrato ou convênio com o poder público do Estado do Rio Grande do Norte deverão comprovar que empenharam todos os meios cabíveis para o cumprimento desta Lei", diz o dispositivo.
Com informações da Revista Oeste