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Fronteiras brasileiras - Desarmadas e vulneráveis
Política Internacional
Publicado em 12/12/2023

O Brasil tem capacidades militares superiores às da Venezuela. Mas a falta sistemática de investimentos em equipamentos militares e a fraca vontade política do presidente Luiz Inácio Lula da Silva vêm dificultando a defesa da fronteira de Roraima - território que corre o risco de ser violado por tropas venezuelanas se o líder Nicolás Maduro realmente decidir invadir a Guiana.

A crise atual evidencia a vulnerabilidade militar do Brasil como um todo, causada especialmente por falta de verbas e de infraestrutura.

Após manobras militares americanas no espaço aéreo da Guiana na quinta-feira (7), Maduro baixou o tom e anunciou no último sábado (9) que a Venezuela participará de uma reunião com a Guiana na próxima quinta-feira (14).

O encontro para discutir a crise será em São Vicente e Granadinas, no Caribe, país que ocupa a presidência do bloco de esquerda Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

Por outro lado, ao anunciar a reunião, o ditador venezuelano disse que não vai desistir de anexar 70% das terras do país vizinho, cujo litoral pode ter quase tanto petróleo quando o pré-sal.

A possibilidade da Venezuela violar o território de Roraima em uma possível campanha militar massiva passou a ser debatida seriamente no Brasil há cerca de uma semana, quando a população venezuelana alegadamente votou em um referendo decidindo pela anexação de parte do território da Guiana.

Inicialmente o governo Lula anunciou o envio de 16 carros blindados 4x4, Guaicuru, como resposta à possibilidade de tropas venezuelanas usarem estradas de Roraima para avançar para Essequibo, na Guiana.

Eles são veículos usados para reconhecimento e transporte de tropas leves de infantaria, mas foram retratados como "tanques" por segmentos da imprensa e por políticos.

Também foram enviados cerca de 60 militares para um posto avançado de fronteira em Pacaraima, que é reponsável por dar o alarme em caso de ameaça ao Brasil.

O efetivo deslocado é insignificante diante da dimensão da crise na fronteira brasileira, o que comprova a incapacidade atual das Forças Armadas nacionais para defederem o nosso território em caso de um conflito direto.

Recentemente, vários cortes nor orçamento dos mulitares foram anunciados pelo atual governo, o que torna essa fragilidade a inda maior.

Com Forças Armadas fracas e uma diplomacia ainda pior, resta torcer para que o Brasil não se envolva em nenhum conflito antes que o PT seja desalojado do governo.

Fonte: Gazeta do Povo

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