Poucas horas depois de ser flagrado dando um abraço afetuoso em Flávio Dino, que é um dos maiores inimigos da liberdade de expressão no Brasil e representa o que existe de mais retrógrado em termos de atuação política no país, Sérgio Moro recebeu uma notícia desagradável.
O sistema que ele literalmente abraçou com tanta simpatia, parece não ter sido muito receptivo à tentiva de aproximação do ex-juiz da Lavajato, e continou mexendo as peças nos bastidores para expulsá-lo da vida pública.
A Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná emitiu parecer favorável à cassação do mandato do senador Sergio Moro (União Brasil) e à inelegibilidade do ex-juiz, nesta quinta-feira (14).
O órgão alega a prática de abuso, baseando-se em duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIJEs) que acusam a chapa de Moro de caixa dois, utilização indevida de meios de comunicação social e abuso de poder econômico.
No parecer divulgado pela Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná, os procuradores Marcelo Godoy e Eloisa Helena Machado argumentam que houve abuso de poder econômico devido ao gasto de pelo menos R$ 2 milhões durante a pré-campanha, realizado por investimentos conjuntos do Podemos e do União Brasil.
A ação destaca que, inicialmente, a pré-campanha de Moro estava voltada para a corrida presidencial.
O parecer conclui solicitando a inelegibilidade de Moro e do suplente Luís Felipe Cunha, enquanto para o suplente Ricardo Guerra, defende sua inclusão no processo de cassação completa da chapa.
Com informações do Conexão Política