A desonestidade das narrativas é uma característica histórica e indissociável dos governos comandados por esquerdistas.
Se a história não está de acordo com o que eles esperam, eles tratam logo de inventar uma que seja melhor do que a realidade.
Pelo visto, algo nessa linha está sendo planejado pra esta segunda-feira, 8 de janeiro, quando as manifestações que culminaram na invasão dos principais prédios públicos do país completam um ano.
Mesmo sabendo que a expectativa é de que não se repitam os protestos ocorridos no ano passado, foi montado um esquema de segurança exagerado, como se houvesse uma grande tensão no ar e a possibilidade de um conflito iminente.
A ideia é atrair os holofotes da imprensa servil e chocarreira, acostumada a balançar o rabinho para todas as pautas governistas, criando no imaginário coletivo a impressão de que um grande mal será evitado.
No dia seguinte, em pouquísssimas reportagens a verdade dos fatos sobre o que ocorreu no 8 de janeiro estará exposta.
Nenhum desses meios de comunicação, por exemplo, vai enumerar os absurdos cometidos pelo judiciário que levaram à revolta do povo, e menos ainda estará disposto a cobrar as imagens desaparecidas, que poderiam revelar os verdadeiros responsáveis pela depredação do patrimônio público naquela ocasião.
Nesta quarta-feira (4), durante ato de assinatura do Protocolo de Ações Integradas (PAI) sobre a atuação das forças de segurança distritais e do governo federal, em Brasília, o ministro interino da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, e a governadora em exercício do Distrito Federal (DF), Celina Leão (PP), informaram que o plano de segurança traçado para o dia 8 de janeiro de 2024 prevê reforço no efetivo da Polícia Militar (PM), isolamento da Esplanada e o uso da Força Nacional.
De acordo com Cappelli, 250 homens da Força Nacional farão a segurança do Palácio da Justiça e estarão de prontidão para “uma eventual necessidade”.
“Todas as forças estarão mobilizadas para garantir que seja um dia histórico de celebração democrática. Não há, até o momento, nada que gere preocupação maior [...] Não há hipótese de se repetir em 8 de janeiro de 2024 o que aconteceu no dia 8 de janeiro de 2023”, afirmou Cappelli.