Sem apresentar provas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, em entrevista concedida ao jornal O Globo, que havia um ‘pacto’ entre o ex-presidente Jair Bolsonaro; o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha; a Polícia do Distrito Federal e a Polícia do Exército durante os ataques ocorridos em Brasília em 12 de dezembro de 2022.
“Tinha havido aquela atuação canalha que envolveu inclusive gente de Brasília, quando tacaram fogo em ônibus no dia em que fui diplomado.
Eu estava no hotel assistindo a eles queimando ônibus, carros e a polícia acompanhando sem fazer nada. Havia na verdade um pacto entre o ex-presidente da República (Jair Bolsonaro), o governador de Brasília (Ibaneis Rocha) e a polícia, tanto a do Exército quanto a do DF (Distrito Federal). Isso havia, inclusive com policiais federais participando. Ou seja, aquilo não poderia acontecer se o Estado não quisesse que acontecesse”, disse o chefe do Executivo federal.
Em 12 de dezembro de 2022, diversos carros foram queimados, além de um ônibus quase ser lançado de um viaduto na pista que passava abaixo.
Manifestantes marchavam rumo à sede da Polícia Federal (PF) e foram contidos somente depois de uma série de vandalismo. Eles protesavam contra a prisão sem fundamento do cacique Xavante Serere.
“Nós precisamos levar muito a sério o significado da palavra democracia. Democracia é o direito de a gente divergir, discordar, falar o que quer desde que respeite os direitos dos outros e as instituições que nós criamos para garantir a própria democracia”, emendou Lula.
Esse presidente que se diz democrático, é o mesmo que defende restrições à liberdade de expressão e que flerta com ditadores do mundo inteiro, defendendo abertamene regimes totalitários.
Com informações do Conexão Política