A operação deflagrada na manhã desta quinta-feira, 18, contra o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), líder da oposição na Câmara, foi alvo de críticas nas redes sociais.
Diversos internautas relacionaram a ação da Polícia Federal (PF) com uma ditadura — termo que se tornou um dos mais comentados na rede social Twitter/X.
Jordy foi alvo da 24ª fase da Operação Lesa Pátria. O gabinete e endereços ligados a ele sofreram buscas e apreensões. A PF busca investigar as pessoas que planejaram, financiaram e incitaram os protestos em 8 de janeiro de 2023.
O economista Leandro Ruschel declarou que "a ditadura avança" com a busca e apreensão contra Jordy.
O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) afirmou, nesta quinta-feira, 18, que a operação da Polícia Federal que mirou o líder da oposição na Câmara, Carlos Jordy, foi contra todos os parlamentares que o congressista representa.
"Trata-se de mais um ataque à democracia e ao Estado de Direito", resumiu van Hattem.
"O Congresso Nacional já está de joelhos diante do consórcio Lula-STF. Terá de tomar enérgicas atitudes contra mais esse abuso de autoridade com clara intenção intimidatória e de natureza persecutória. É um atentado contra o Parlamento."
A autorizar uma operação da Polícia Federal (PF) contra o deputado Carlos Jordy (PL-RJ), nesta quinta-feira, 18, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), voltou a citar o ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill. Moraes mencionou o estadista durante um ato para lembrar o 8 de janeiro.
"A democracia brasileira não será abalada, muito menos destruída, por criminosos terroristas", escreveu Moraes.
"A defesa da democracia e das instituições é inegociável, pois como ainda lembrado pelo grande primeiro-ministro inglês, 'construir pode ser a tarefa lenta e difícil de anos. Destruir pode ser o ato impulsivo de um único dia'." - complementou o minisro.
A cada nova ordem abusiva dada por Alexandre de Moraes, o povo brasileiro percebe que o estado brasileiro perdeu completamene a capacidade de reagir aos desmandos do judiciário, que se tornou um monstrengo fora de controle.
O medo de enfrentar a realidade de que estamos caminhando para um estado de exceção atinge, inclusive, a maior parte dos parlamentares, que mesmo tendo as suas prerrogativas ameaçadas pela invasão de competências, prefere manter um silêncio cauteloso.
Com informações da Revista Oeste