Desta vez, os alvos são Jair Bolsonaro, ex-ministros e pessoas próximas ao ex-presidente. Ao todo, agentes cumprem 33 mandados de busca e apreensão, quatro de prisão preventiva e 48 medidas cautelares.
Intitulada Tempus Veritatis, a operação envolveria ex-ministros do governo de Jair Bolsonaro. A GloboNews e a CNN citaram nomes como Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa e ex-candidato a vice-presidente em 2022; Augusto Heleno, ex-ministro de Segurança Institucional; e Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública. O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, também é um dos alvos, segundo a CNN.
As emissoras também informam que dois dos quatro mandados de prisão são contra ex-assessores do governo. Um seria contra o ex-assessor especial do presidente Filipe Martins e o outro contra o coronel do Exército Marcelo Câmara, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
A investigação é de crimes de tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito.
Em nota, a PF disse que "a Operação Tempus Veritatis para apurar organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder".
Entre as medidas cautelares diversas da prisão decretadas na operação estão a proibição de manter contato com os demais investigados, proibição de se ausentar do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas e suspensão do exercício de funções públicas.
Os mandados foram expedidos no inquérito da milícias digitais conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e estão sendo cumpridos nos Estados do Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.
Fonte: Revista Oeste