Nesta quinta-feira (8), a Polícia Federal (PF) realizou 33 operações de busca e apreensão, quatro prisões preventivas e implementou 48 medidas cautelares.
Conforme noticiado pela maioria dos grandes meios de comunicação do país, figuras associadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), incluindo o próprio direitista, foram alvos da operação Tempus Veritatis.
As ordens partiram do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e afetaram não apenas civis, mas também pelo menos 16 militares, incluindo os generais Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil; Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional; e Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; além de Garnier Santos, almirante e ex-comandante da Marinha.
As diligências foram realizadas em diversos estados brasileiros, tais como Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás, Amazonas e Distrito Federal.
A força-tarefa tem como alvo uma suposta conspiração para golpe de Estado, alegadamente motivada por acusações de fraude nas eleições de 2022.
Segundo relatos de Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal, a Superintendência-Geral da PF informou ao Exército sobre uma operação planejada contra esses militares.
Em resposta, o Exército ordenou que oficiais supervisionassem as diligências em questão.
Fonte: Conexão Política