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Exército brasileiro - Obediente e submisso
Política Nacional
Publicado em 14/02/2024

O Exército aguardará a conclusão das investigações da Polícia Federal (PF) sobre militares suspeitos de participar de suposta conspiração para promover golpe de Estado no fim do governo Jair Bolsonaro (PL) antes de abrir processos administrativos relacionados a eventuais violações dos estatutos das Forças Armadas.

A abordagem segue a linha adotada em casos anteriores, como o do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente.

A possibilidade de espera prolongada pelos julgamentos no Supremo Tribunal Federal (STF) pode resultar em promoções para altos cargos na carreira dos investigados.

Conforme reportagem do jornal Folha de São Paulo publicada nesta segunda-feira (12), uma nota do Exército destacou que as investigações conduzidas pela PF estão vinculadas a inquérito sigiloso no STF, que tem recebido a colaboração da Força, embora não tenha acesso às provas.

O texto enfatiza que "as providências, quando necessárias, serão tomadas em conformidade com as decisões jurídicas acerca do assunto".

A espera fundamenta-se na compreensão de que o Judiciário precisa confirmar as suspeitas levantadas pela PF ao término do inquérito.

Na última quinta-feira (8), sete militares da ativa do Exército foram alvo da operação Tempus Veritatis. Por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, os investigados foram afastados de suas funções e devem permanecer nos quadros da Força sem exercer nenhuma atividade, mas recebendo salários.

A interrupção de suas carreiras e a impossibilidade de disputar promoções só ocorrerão se forem formalmente denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Fonte: Gazeta do Povo

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