A lista de adeptos ao pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a 129 assinaturas na madrugada desta quarta-feira, 21.
Esse número é superior ao registrado no pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, que teve 124 signatários em 2016.
Ao fim do processo, a petista teve o mandato cassado.
A crise no governo Lula começou depois de o presidente comparar a contraofensiva de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto.
Ele deu a declaração no domingo 18, durante entrevista coletiva na Etiópia.
Em coletiva de imprensa, na terça-feira 20, a deputada federal @carla.zambelli (PL-SP), que encabeça o pedido de impeachment, afirmou que mais parlamentares devem assinar o documento. De acordo com ela, o pedido "não é ideológico".
O deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS), um dos signatários, considerou a declaração de Lula uma "vergonha".
"Terrorista do Hamas não representa os palestinos", disse o deputado gaúcho.
"Os palestinos hoje são reféns de um grupo terrorista que apoia Lula. Lamentavelmente, Lula e os petistas estão apoiando a forma como se comporta e se manifesta o grupo Hamas. Apoiam, portanto, o terrorismo.”
Fonte: Revista Oeste