Prender o ex-presidente Jair Bolsonaro às vésperas da grande manifestação marcada para o próximo domingo na Av. Paulista em defesa da democracia, pode ser o detalhe que está faltando para que o Brasil se transforme definitivamente em um barril de pólvora.
Se os opositores calcularem corretamente o tamanho da aposta, jamais cometeram um abuiso desse tamanho.
Uma coisa será um protesto com a presença de Bolsonaro se manisfestando livremente para o povo, como deve ser em uma democracia que respeita os direitos dos opositores, outra será a tensão gerada por milhões de pessoa nas ruas com o seu princiapl lider atrás das grades.
Caso a prisão aconteça antes da manifestção, como muitos estão afirmando, o povo brasileiro terá a oportunidade decisiva de decidir que caminho pretende que o país siga, o da liberdade, mesmo que isso represente conflito, ou o da servidão a um grupelho que decidiu usurpar as instituições e decidir o que todos podem ou não podem fazer e dizer.
Um alojamento no Comando Militar do Planalto, dentro do Quartel General do Exército, em Brasília (DF), foi preparado para as eventuais prisões de Jair Bolsonaro (PL) e outros militares investigados no inquérito que apura um suposto plano golpista.
A informação é da coluna Radar, da revista Veja, publicada nesta quarta-feira (21).
Diante do avanço das investigações e dos depoimentos marcados para esta quinta-feira, 22, a força organizou um reduto para receber presos por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).
Serão ouvidos nesta quinta: Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional; Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; Walter Braga Netto, ex-ministro Chefe da Casa Civil e ex-candidato a vice-presidente da República; Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Cleverson Ney Magalhães, ex-coronel do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres; e Mário Fernandes, ex-chefe-substituto da Secretaria-Geral da Presidência.
Este mês, a Polícia Federal iniciou a Operação Tempus Veritatis (‘A hora da Verdade’).
“A gente precisa se preparar”, relatou um militar do Exército.
“Pela antiguidade da pessoa presa, é preciso que a gente tenha uma estrutura melhor, até porque sofremos inspeção do STF, logo após as prisões”, externou.