O ex-ministro da Justiça e ex-senador Flávio Dino tomou posse nesta quinta-feira (22) como ministro do Supremo Tribunal Federal. Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele ocupará a cadeira deixada por Rosa Weber, que se aposentou no ano passado.
"Agora é sem volta", disse, brincando, após a assinatura, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso.
Dino não discursou na solenidade, como manda o protocolo de posse. Entrou no plenário acompanhado pelo decano, Gilmar Mendes, e o ministro mais novo da Corte, Cristiano Zanin.
Após assinar o termo de posse, jurou “cumprir fielmente os deveres do cargo, em conformidade com a Constituição Federal e com as leis da República”.
"É recebido por todos nós com imensa alegria. É um homem público que serviu ao país nos três Poderes", disse presidente do STF, lembrando da trajetória jurídica e política de Dino.
Dino levará à mais alta corte do país a experiência e trânsito no mundo político e jurídico. Antes de ser deputado federal, governador e senador pelo Maranhão, foi juiz federal e presidiu a associação nacional da classe.
Foi membro e um dos formuladores do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão de controle do Judiciário, e assessor do ministro aposentado Nelson Jobim.
A maioria dos deputados federais tem uma expectativa negativa sobre a atuação de Flávio Dino como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). É o que mostra uma pesquisa realizada pelo Ranking dos Políticos.
Segundo o levantamento, 48% dos deputados federais manifestaram pessimismo em relação à atuação de Dino na Corte, enquanto 34,3% demonstraram expectativas positivas e 13,7% disseram que aguardam uma atuação regular.
Fonte: Gazeta do Povo/Revista Oeste