Por J. R. Guzzo/Revista Oeste
Esta é a primeira vez desde a independência, em 1822, que o Brasil se vê tão isolado diante das nações de bem e tão comprometido com o que há de pior no mundo.
O governo Lula, como sempre acontece quando é pego em flagrante, corre para o negacionismo: em vez de tentar alguma defesa coerente para o que o presidente fez, nega que dois mais dois são quatro e foge para trás do silêncio. É um esforço hipócrita e inútil.
O Brasil inteiro, e o mundo inteiro, sabem perfeitamente que Lula se tornou o primeiro presidente deste país a se declarar abertamente antissemita; nem no namoro inicial da ditadura de Getúlio Vargas com o nazismo, nos anos 1930, chegou-se a algo do mesmo tamanho.
Sem que lhe perguntassem nada, sem que tivesse recebido nenhuma ofensa e sem que o Brasil ganhasse absolutamente nada com isso, aproveitou mais uma de suas viagens sem propósito à África para dizer que ‘só Hitler’ fez contra ‘os judeus’ o que Israel está fazendo em Gaza — em reação ao pior ataque terrorista que sofreu em toda a sua história.
É falso. Hitler, ao longo de cinco anos, mandou matar 6 milhões de judeus, como política deliberada e oficial do Estado da Alemanha.
Foi, sem dúvida para ninguém, um dos piores momentos da história humana