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Diplomacia brasileira - No fundo do poço
Política Internacional
Publicado em 25/02/2024

Por Silvio Navarro/Revista Oeste 

Luiz Inácio Lula da Silva voltou ao poder há quase 14 meses.

Nesse curto período, ele foi capaz de mergulhar a diplomacia brasileira num patamar sem precedentes na história: reatou a aliança com as ditaduras de Cuba e Venezuela, tentou interferir na eleição da Argentina, fez sucessivos acenos ao eixo Rússia-China, acabou escanteado até por países africanos, irritou os Estados Unidos e, na semana passada, agrediu Israel sem nenhum pudor.

Lula sequestrou a diplomacia com uma agenda ideológica contra os valores do Ocidente.


O episódio mais emblemático, evidentemente, foi a ofensa aos judeus, tema do artigo de capa desta edição.

Mas não foi o único. Na mesma semana, o petista foi desprezado por líderes de países africanos num evento organizado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) sobre ‘financiamento climático’.

O encontro foi desmarcado na véspera por ‘ausência de autoridades’, justificada por atrasos em voos ou reuniões emergenciais.

Foram canceladas agendas com o Quênia, Nigéria e representantes do Banco Africano de Desenvolvimento.

Nesse ritmo, logo o Brasil, que sempre gozou de prestígio na comunidade internacional pelo equilíbrio na diplomacia, logo será incluido na lista das nações marginalizadas pelas democracias internacionais, por se aliar abertamente ao que há de pior no mundo.

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