Em frente à sede da OEA (Organização dos Estados Americanos), em Washington (EUA), a juíza Ludmila Lins Grilo afirmou que o Brasil vive hoje uma “ditadura”.
Ela diz ter saído do país antes mesmo de acontecer algo mais grave.
Grilo foi alvo de afastamento das funções jurisdicionais e, posteriormente, submetida à aposentadoria compulsória.
Ao anunciar publicamente exílio nos EUA, onde está há mais de dois anos, a ex-magistrada conta que todas as suas contas bancárias foram retidas. Em entrevista ao jornalista português Sergio Tavares, —que foi detido ao desembarcar no Brasil em fevereiro, quando esteve em São Paulo para cobrir o ‘Ato Pela Democracia’—, ela conta que não há mais como regressar ao Brasil.
As redes sociais de Ludmila Lins Grilo também foram derrubadas por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). “Sou, oficialmente, uma juíza brasileira em asilo político nos Estados Unidos.”
Fonte: Conexão Política