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Perseguição na Venezuela - Igual ao Brasil
Política Internacional
Publicado em 22/03/2024

Por Karina Michelin

A ditadura venezuelana continua a perseguir seus opositores políticos para eliminá-los da forma mais suja e nefasta.

Nesta quarta-feira, 20 de março, os coordenadores do partido Vente Venezuela, de María Corina Machado, foram presos e levados a força pela polícia de Maduro. Dignora Hernández e Henry Alviarez, se juntaram à lista de líderes deste grupo sitiado pelo regime.

Um video circula nas redes sociais mostrando o momento em que foram submetidos e levados à força para um veículo enquanto uma mulher pede ajuda.

Maduro não deu trégua à perseguição política, pelo contrário, aumentou o cerco à Maria Corina Machado que até agora não foi autorizada a concorrer a cargos eletivos popular por uma suposta desqualificação, embora nenhum julgamento tenha sido realizado.

Nesta terça-feira, 19 de março, o coordenador da Vente Venezuela em Aragua, Joe Villamizar, também foi preso.

Nesta quarta-feira, 20 de março, Marta Valiñas, presidente da Missão para Determinar o Fatos sobre a Venezuela, alertou que o país entrou numa fase de agravamento da situação de ataques e intimidações do regime Maduro contra opositores - que coincide com a aproximação das eleições presidenciais, marcadas para 28 de julho.

O Procurador alegou que Emil Brandt Ulloa, em Janeiro de 2022, explicou o projeto da Grande Aliança Territorial, coordenado por Dignora Hernández, que buscava
“produzir ações de rua para subverter a ordem”. Por isso ordenou as prisões.

Para os venezuelanos María Corina Machado, está se tornando a mulher mais corajosa da história contemporânea da Venezuela.

Qualquer semelhança com o Brasil, não é mera coincidência.

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