O tenente-coronel Mauro Cid foi preso novamente na tarde desta sexta (22) após prestar esclarecimentos ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre as supostas críticas que teria feito ao ministro Alexandre de Moraes e à Polícia Federal, de acordo com gravações divulgadas nesta quinta (21) atribuídas a ele.
Os áudios revelam que Cid teria sofrido "pressão" da autoridade para assinar o acordo de delação premiada em setembro do ano passado.
O mandado de prisão preventiva de Cid foi expedido por Moraes por descumprimento de medidas cautelares e por obstrução de Justiça.
Ele foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) antes de ser levado ao batalhão do Exército para recomeçar a cumprir a pena.
Cid estava em prisão domiciliar com monitoramento eletrônico desde setembro do ano passado após ter aceitado o acordo, que foi homologado por Moraes.
O acordo firmado agora será reanalisado pelo magistrado, que pode rever o benefício pactuado pela PF, principalmente a pena máxima de 2 anos de prisão.
Já os termos da colaboração, com o que relatou até agora à Polícia Federal, seguem mantidos e não estão sob reanálise do ministro.
Fonte: Gazeta do Povo