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Povo nas ruas de novo - Mais um aviso
Política Nacional
Publicado em 22/04/2024

Uma multidão se reuniu na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, neste domingo (21), em um ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em defesa da liberdade de expressão e da democracia.

Bolsonaro externou a importância do momento, afirmando que não se trata apenas do futuro individual, mas sim do destino das futuras gerações.

O evento contou com diversas lideranças políticas, iniciando com a saudação do general Walter Braga Netto, candidato a vice-presidente de Bolsonaro nas últimas eleições.

Em seguida, o jornalista português Sérgio Tavares, detido pela Polícia Federal durante a cobertura do evento anterior em São Paulo, dirigiu palavras de apoio à multidão, dizendo que o mundo está ciente dos desafios enfrentados pelos participantes.

Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), exaltou a força da legenda no Rio de Janeiro, apesar de estar proibido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de manter contato com Bolsonaro, devido a investigações relacionadas aos eventos de 8 de janeiro.

O deputado federal Gustavo Gayer aproveitou a repercussão internacional do evento para se dirigir ao público em inglês, destacando o compromisso dos participantes com a democracia e a liberdade.

Em discurso para milhares de pessoas em Copacabana, o ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou neste domingo (21) que foi graças à liberdade de expressão que chegou à Presidência da República. E que enfrenta a reação de um sistema que não gostou dos quatros anos de seu mandato, e passou a trabalhar contra essa liberdade.

“Fizemos o possível e o impossível, as provas estão chegando, apesar de vocês já saberem o que aconteceu. Com isso (segurando o celular ao alto), chegou alguém fora do sistema à Presidência da República. Sem isso, com censura, com discriminação, eles fizeram voltar à cena do crime o maior ladrão da história do Brasil”, afirmou.

Em um tom duro, disse que os opositores têm a “desfaçatez de dizer que salvaram o Brasil de uma ditadura”, enquanto quem está no poder é “um cara que é amante da ditadura, que é amante do falecido Fidel Castro, que venera o ditador Nicolás Maduro, e que está agora ao lado do Irã neste conflito do outro lado do mundo”.

O Pastor Silas Malafaia subiu o tom do discurso na manifestação deste domingo (21), no Rio de Janeiro, ao criticar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e pressionar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a quem chamou de "frouxo, covarde e omisso".

"O senhor até aqui é um frouxo, covarde e omisso, envergonha a honra do povo mineiro que o elegeu. O senhor vai ser acusado de prevaricação", afirmou, mencionado a resistência de Pacheco em pautar a votação do impeachment do ministro Moraes.

O líder religioso, que já havia prometido esta semana que iria "botar pra quebrar", ainda fez discurso contra os atuais comandantes das forças armadas. "Militares com folha corrida de serviços prestados à nação sendo tratados como delinquentes e com a Polícia Federal na porta deles. Se esses comandantes honram a farda que vestem, renunciem a seus cargos", afirmou.

Gazeta do Povo/Conexão Política

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