A agência BR+, uma das vencedoras da licitação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva para gerenciar a comunicação digital do Palácio do Planalto, foi investigada pela Controladoria-Geral da União (CGU) por possíveis irregularidades.
A seleção surge como tentativa da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) de frear a crescente impopularidade que Lula enfrenta em seu mandato.
A empresa já prestou serviços de comunicação digital à Secom de maneira terceirizada em 2023, até que o contrato expirou, em virtude das investigações da CGU.
Contudo, mesmo com o fim do contrato, funcionários terceirizados da empresa não pararam de trabalhar, com a promessa de uma regularização futura.
A Secom solicitou às concorrentes um plano de comunicação digital que incluísse estratégias de combate à disseminação de fake news e desinformação sobre assuntos relevantes ao governo federal e seu impacto na sociedade.
Por conta disso o governo Luiz Inácio Lula da Silva é alvo de uma ação civil pública na Justiça Federal. Os responsáveis pela denúncia, Instituto Ludwig von Mises Brasil e Instituto Livre Mercado, que protestam contra a abertura de uma licitação de cerca de R$ 200 milhões para as empresas vencedoras "moderarem" as redes sociais. A ação foi movida na terça-feira 30.
Os advogados Leonardo Corrêa, Mário Conforti e Rodrigo Saraiva Marinho se basearam na Lei da Ação Civil Pública para contestar a licitação promovida pela Secretaria de Comunicação Social (Secom). O valor total é de R$ 197,7 milhões por ano.
"Não bastam as centenas de servidores e assessores alocados na Secom e na Presidência — sem contar os jornalistas e simpatizantes que são direta ou indiretamente beneficiados com propaganda governamental", informam os advogados na ação.
Fonte: Revista Oeste