Ouvir rádio

Pausar rádio

Offline
PUBLICIDADE
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/e0b7a2219c85819b11f0f3aecd7c2547.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/42610458bf7e91ed3a7e9c3f54b50b32.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/e83591e691eb0b9734ef857bc42d941e.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/c8b8ee966cc27f3832faba07b443d2fc.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/56b1a78f770e79d04de8df971a4a6301.png
Brasil na América Latina - Perda de liderança
Política Internacional
Publicado em 07/05/2024

Desde que assumiu o Palácio do Planalto no último ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) definiu a política externa como uma das prioridades de seu terceiro mandato.

O petista tentou se projetar com um líder mundial mas, na avaliação de analistas, não atingiu nem o objetivo de ser reconhecido como uma liderança regional, segundo analistas ouvidos pela reportagem.

Usando discursos cada vez mais radicais e ideológicos, o mandatário brasileiro tem dificuldade para se aproximar de lideranças de direita, o que dificulta sua projeção como líder e até mesmo como intermediador de crises na América Latina.

"O Lula, neste primeiro momento, busca aproximação de fato somente com seus pares. Ele conversa bastante com o Gustavo Petro (Colômbia), tenta apaziguar a questão da Venezuela, se aproximou até mesmo da Guiana, vai para o Chile em maio... Ele busca essa aproximação com pares antes de tentar expandir sua influência política para aqueles que não são", analisa Vito Villar, que é consultor de política internacional da BMJ Consultores Associados.

Nesse contexto, o brasileiro não tem uma proximidade com os presidentes direitistas Daniel Noboa, do Equador, Javier Milei, da Argentina, e Santiago Peña, do Paraguai.

Uma evidência disso é que o petista não foi convidado em abril para o Foro Llao Llao em Buenos Aires, um tradicional encontro econômico e tecnológico promovido pela Argentina em Bariloche. Além de empresários, o evento contou com a participação dos presidentes do Uruguai e do Paraguai, que foram convidados por Milei.

“Tem sido difícil a aproximação dos dois polos políticos, normalmente presidentes de esquerda e presidentes de direita têm se aglutinado no seu próprio grupinho e tem sido difícil a aproximação de ideias diferentes. Ou seja, promover uma caminhada juntos mas com ideias divergentes", afirma Vito.

Fonte: Gazeta do Povo

Comentários