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Conflitos no oriente - Brasil sempre do lado errado
Política Internacional
Publicado em 26/05/2024

Neste sábado (25), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a fazer ataques diretos a Israel por, segundo ele, continuar “matando mulheres e crianças”.

A fala do líder petista ocorreu durante a inauguração de obras viárias na Rodovia Presidente Dutra, em Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo.

"Quero pedir a vocês uma solidariedade às mulheres e crianças que estão morrendo na Palestina por conta da irresponsabilidade do governo de Israel, que continua matando mulheres e crianças. A gente não pode se calar diante das aberrações."

O presidente da República, no entanto, não fez menções ao assassinato do brasileiro Michel Nisenbaum, de 59 anos, sequestrado e morto pelo Hamas em 7 de outubro de 2023. Ele estava desaparecido desde a investida do grupo terrorista no ano passado. O seu corpo foi encontrado nesta sexta-feira, 24 de maio.

Desde o início da guerra o Hamas e Israel, Lula, em mais de uma ocasião, falou em “genocídio” por parte das Forças Armadas israelenses na Palestina, sem apresentação de provas.

Em um dos discursos, chegou a comparar a ação de Israel em Gaza ao nazismo. Por consequência, o chefe do Executivo brasileiro foi enquadrado como “persona non grata” pelo governo israelense, que exigiu um pedido de retratação do esquerdista.

O presidente Lula (PT) e a diplomacia brasileira lamentaram a morte do presidente do Irã, Ebrahim Raisi, e do chanceler iraniano, Hossein Amir Abdollahian, que morreram em um acidente de helicóptero neste domingo (19). Desde seu primeiro mandato, Lula defende a comunicação com o Teerã e buscou estabelecer uma relação com o país. Aproximação essa que foi observada com cautela pelas nações do Ocidente.

Conhecido como “carniceiro de Teerã", Raisi entrou no radar de sanções dos Estados Unidos e foi considerado responsável pela supervisão administrativa da execução de menores à época de seus supostos crimes. Washington também o responsabilizou pelo envolvimento na repressão violenta dos protestos do oposicionista Movimento Verde após as contestadas eleições presidenciais de 2009.

Além dos crimes cometidos contra os direitos humanos, sobretudo no que diz respeito às mulheres, o Irã também é acusado de apoiar e financiar grupos terroristas, como o Hamas na Palestina, Hezbollah no Líbano e os Houthis no Iêmen. O país ainda possui um preocupante programa nuclear e é acusado de enriquecer urânio para produzir armas nuclear.

Lula, porém, sempre foi um defensor do diálogo com o Irã. Em seus primeiros mandatos, apostou na aproximação e nas trocas diplomáticas com o Teerã, com a justificativa do comércio bilateral. O petista ainda tentou costurar um acordo "amigável" entre o Irã e o Ocidente sobre o programa nuclear do país. A medida foi observada com apreensão pelas nações ocidentais, sobretudo pelos Estados Unidos.

Fontes: Conexão Política/Gazeta do Povo

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