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Europeus decidem -Chega de esquerda progressista
Política Internacional
Publicado em 10/06/2024

O partido de direita Rassemblement National (RN, Reunião Nacional) obteve quase um terço dos votos nas eleições para o Parlamento Europeu na França deste domingo (9), superando a aliança centrista do presidente Emmanuel Macron. Segundo estimativas, o candidato Jordan Bardella, de 28 anos, alcançou entre 31,5% e 32,4% dos votos.

Já Valérie Hayer, representante do partido de Macron, obteve apenas 15,2%, enquanto o socialista Raphaël Glucksmann registrou entre 14% e 14,3%, de acordo com os dados das instituições Ifop e Ipsos.

Outros partidos que conseguiram representação no Parlamento Europeu incluem o França Insubmissa (esquerda radical), com votos variando entre 8,3% e 8,7%, e Os Republicanos (direita), que conquistaram entre 7% e 7,2%. Já o Reconquête (direita) e os ecologistas da EELV estão em torno de 5%, o limite para obter representação eleitoral.

A soma dos votos do RN e do Reconquête indica que a direita francesa está se aproximando dos 40% do eleitorado, consolidando sua força na segunda maior economia da União Europeia.

Em resposta aos resultados desfavoráveis nas eleições parlamentares europeias, o presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou a dissolução da Assembleia Nacional e a convocação de eleições legislativas antecipadas.

Em um discurso após a divulgação dos resultados, o líder do RN, Jordan Bardella, instou Macron a dissolver o parlamento francês, interpretando a diferença de votos como uma “desaprovação contundente” para o presidente.

Macron respondeu rapidamente, anunciando a dissolução da Assembleia Nacional e a marcação das eleições legislativas para 30 de junho (primeiro turno) e 7 de julho (segundo turno).

“Decidi devolver a vocês a escolha do seu futuro parlamentar por meio do voto. Portanto, estou dissolvendo a Assembleia Nacional esta noite”, declarou Macron, dizendo ter seriedade na decisão, argumentando que a população tomará a decisão mais justa, independente do resultado.

No sistema político francês, as eleições parlamentares elegem os 577 membros da Assembleia Nacional. As eleições presidenciais, separadas, não estão agendadas até 2027. Nas últimas eleições legislativas de 2022, a coalizão Ensemble, incluindo o partido Renascimento de Macron, não obteve maioria, necessitando buscar apoio em outras alas políticas.

Marine Le Pen, dirigente do partido direita francês União Nacional, reivindicou neste domingo (9), um resultado histórico nas eleições europeias e aprovou a dissolução do parlamento anunciada pelo Presidente, Emmanuel Macron, manifestando-se pronta para governar a França.

“Esta eleição histórica mostra que, quando o povo vota, o povo ganha”, declarou Le Pen no palco no Pavilhão Chesnay du Roy, leste de Paris, onde o partido se reuniu para acompanhar os resultados, perante os gritos dos militantes.

Le Pen recordou que, ao aproximar-se dos 32%, este é o melhor resultado de sempre do partido fundado pelo pai, Jean-Marie Le Pen, em 1972 com o nome de Frente Nacional (Front National).

“Estas eleições europeias confirmam o nosso movimento como a grande força alternativa na França. Estamos prontos a exercer o poder, se os franceses nos derem a confiança nas futuras eleições legislativas”, disse ela.

Le Pen enfatizou que “a mensagem desta noite, incluindo a da dissolução, também se dirige aos dirigentes de Bruxelas”, invocando uma “grande vitória dos movimentos patrióticos” e o “regresso das nações”.

“Fecha este doloroso parêntesis globalista que tanto sofrimento causou aos povos do mundo”, proclamou.

As primeiras projeções Ipsos já indicavam que a União Nacional (Rassemblement National, RN na sigla francesa), formação de direita, obteve 31,5%, quase um terço do total.

O resultado é mais que o dobro dos votos previstos para o Renascimento (Renaissance, RE), o partido do Presidente Emmanuel Macron (15,2%).

Quando os números chegaram até Mácron, ele reconheceu a derrota, dizendo não ser “um bom resultado” para a ala esquerdista e decidiu dissolver a Assembleia Nacional e, com isso, antecipar as eleições legislativas.

Líderes de partidos de direita e centro-direita estão saindo vitoriosos em várias nações, incluindo Alemanha, Finlândia, Grécia, Espanha, Áustria, França, Croácia, Hungria, Bulgária e Itália.

Fonte: Conexão Política

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